Esse texto foi
postado em 2007 na internet e publicado na Revista Internacional de Espiritismo.
Embora tenha mais de 3 anos, vale a pena a leitura pelos que – assim como eu –
ainda não tinham conhecimento.
O Professor Doutor Luís de Almeida, cientista português da Agência Espacial
Europeia (ESA) e da Agência Espacial Norte-Americana
(NASA) levou a Doutrina Espírita aos
rigorosos meios acadêmicos das Universidades inglesas de Cambridge e Oxford.
Na respeitada Universidade de Cambridge que deu ao mundo oitenta e um "Prêmios Nobel" e albergou nomes como Sir Isaac Newton, Bertrand Russell, J. J. Thomson, Ernest Rutherford, Niels Bohr, Paul Dirac, Max Born, James Watson, Steven Weinberg e Stephen Hawking entre tantos outros... o cientista português levou a cabo duas conferência sobre "O que é espiritismo, e o que não é espiritismo" e outra sobre "O Papel do Espiritismo na sociedade vigente e a importância do Espiritismo na vida de um cientista”. O evento decorreu no dia 14 de Julho, às 9 horas e segunda conferência às 14 horas e teve lugar no conceituado «Instituto de Ciências Matemáticas Isaac Newton», dirigido, actualmente pelo Professor Doutor Stephen Hawking, com o título de professor lucasiano (nome que se dá a uma cátedra) outrora ocupada por Isaac Newton.
É a primeira vez que um espírita, profere uma palestra sobre o Espiritismo na conceituadíssima Universidade de Cambridge, Faculdade de Matemática da Universidade de Cambridge e no Instituto de Ciências Matemáticas Isaac Newton do Reino Unido, e para um público totalmente europeu onde só constavam cientistas, professores e estudantes universitários. O auditório totalmente lotado comportou cerca de 500 pessoas.
Tudo começou com uma brincadeira entre cientistas ingleses, irlandeses e escoceses com o cientista português. Face à racionalidade com que o Prof. Dr. Luis de Almeida “fala” sobre a Doutrina Espírita no seio da “família” de cientista, esta despertou o interesse dos seus colegas que sem ele saber tinham agendado uma conferência espírita, exclusiva ao meio acadêmico. Conferência essa que nem sequer foi divulgada e o pesquisador português até a desconhecia. Soube dois dias antes já que tinha que se deslocar à Universidade de Cambridge em trabalho.
O cientista Luis de Almeida abordou sempre de forma magistral um
paralelismo constante entre Espiritismo e Ciência (Astrofísica e Cosmologia):
falando-nos primeiramente dos fenômenos espíritas, que despertou interesse ao
longo da história da humanidade, levando a vários cientistas como o
físico-químico inglês Sir William Crookes o astrônomo francês Camille
Flammarion e o pedagogo francês Hippolyte Léon-Denizard Rivail (Allan Kardec)
entre tantos outros homens de ciência, a se interessarem pelo assunto despertando
a “curiosidade” – a alma do cientista – e levando-os a fazer suas pesquisas e
estudos exatamente como os cientistas atuais fazem na sua vida profissional...
Continuando na sua linha de analogia entre “Ciência e Espiritismo” o cientista
português afirmou mesmo que ser espírita é ser como um cientista, «… sermos
homens e mulheres dos “Porquês..?” Querermos sempre sabermos mais.
Compreendermos mais ainda para melhor conhecer a vida e conhecermo-nos a nós
próprios… esta é a proposta impar que a Doutrina Espírita nos oferece. Uma
doutrina lógica e racional, libertadora e consoladora… que consola o coração
com a razão e liberta a mente com o amor…» atestou Luis de Almeida de forma
surpreendente levando a audiência a interromper com uma salva de palmas…. Luís de
Almeida comenta com o auditorio que o Espiritismo “nasceu” em França e vários
vultos da cultura inglesa e mundial como Sir Arthur Conan Doyle, os matemáticos
ingleses Lord Rayleig e Prof. De Morgan, Sir David Brewster, o médico russo
Aleksander Aksakof, o Prof. Butlerof, o astrónomo alemão Friedrich Zöllner, o
fisiologista francês Charles Richet, o naturalista inglês Alfred Russel entre
centenas de tantos outras individualidades estudaram esses fenômenos e que
atualmente a Inglaterra e os EUA têm vários pesquisadores de primeira linha na
continuidade desses estudos, rumo a uma maior conhecimento das perguntas que
todos os cientistas indagam; quem somos, de onde viemos e para onde vamos….
Falando na “linguagem” da plateia, Luís de Almeida explica, que Portugal tem a Fundação
Bial na cidade do Porto que concede bolsas aos
pesquisadores para estudarem o “espírito”… sendo os congressos da Bial dos mais
conceituados da Europa em nível médico. No Brasil, o médico psiquiatra
Alexander Moreira-Almeida, a Profa. Dra. Dora
Incontri (pedagoga) e o Eng. Hernani Guimarães de Andrade (falecido),
todos de S. Paulo, deram e dão enormes contribuições para um Espiritismo muito
sério, com rigor e voltados, também, para o meio acadêmico. Sem esquecer a vida
do maior médium espírita psicógrafo de todos os tempos, Francisco Cândido Xavier, com mais de 400
livros das mais variadas áreas e escritos por espíritos e estudado pela NASA.
Luis de Almeida explica à platéia inglesa, que nunca tinha ouvido falar de Espiritismo, que por vezes as pessoas mal-intencionadas e ligadas ao ocultismo, tarot, astrologia, adivinhações e outras crendices populares se intitulam de espíritas face à seriedade e respeitabilidade que os espíritas têm. Numa viajem histórica explica que Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Rússia, Suécia entre tantos países europeus tinham um grande número de adeptos, mas que a I e II Grandes Guerras abalaram fortemente o alicerce do Espiritismo europeu e o que restou, Portugal e Espanha, a ditadura de Salazar e Franco quase acabaram com o que sobrou, onde em Espanha, o General Franco mandou fuzilar espíritas…
Face ao interesse dos acadêmicos de Cambridge a conferência continuou
até às 13h30 reiniciando-se depois às 14 horas onde o pesquisador português
explicou como cientista a importância que o Espiritismo tem na sua vida e na
sua profissão…narrou fatos pessoais em que muitos dos colegas intervinham para
relatar fatos semelhantes… e explicou que na Inglaterra existe uma Federação
Espírita que se chama British Union of Spiritist Societies embora
dirigida por imigrantes brasileiros radicados em Inglaterra.
Devido ao enorme interesse o cientista português Luís de Almeida foi convidado por vários colegas de outras universidades inglesas para proferir mais conferências no meio acadêmico rigoroso inglês, mas por impossibilidade profissional só aceitou proferir na Universidade de Oxford, já que ia para lá também a trabalho…em que brindou a audiência com o tema «Por que sou cientista e espírita». O evento ocorreu na segunda-feira, 16 de Julho, às 15 horas e teve lugar no venerado «Departamento de Física da Universidade de Oxford», do Reino Unido, local de "culto" para a ciência oficial, sem qualquer divulgação tendo sido marcado de um dia para o outro, estiveram presentes cerca de 250 acadêmicos ingleses.
Ficou demonstrado que os europeus estão bem receptivos à Doutrina Espírita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário