"Asseverou-nos que sabia ser ele muito
amado pelos brasileiros, o que particularmente o enternece. Mas observa que
ninguém lhe dirige uma prece, e que necessita desse estímulo para as futuras
tarefas que empreenderá, ao reencarnar, quando pretende servir a Deus e ao
próximo, o que nunca fez através da música. Declarou que, salvo resoluções
posteriores, pretende reencarnar no Brasil, país que futuramente muito auxiliará
o triunfo moral das criaturas necessitadas de progresso, mas que tal
acontecimento só se verificará do ano de 2000 em diante, quando descerá à Terra
brilhante falange com o compromisso de levantar, moralizar e sublimar as Artes.
Não poderá precisar a época exata. Só sabe que será depois do ano de 2000, e
que a dita falange será como que capitaneada por Victor Hugo, Espírito
experiente e orientador (a quem se acha ligado por afinidades espirituais
seculares), capaz de executar missões dessa natureza."
Yvonne do Amaral Pereira, relatando o que
Frederico Chopin, como Espírito, lhe revelara numa conversa. Do livro “Devassando
o Invisível”.